aqui

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades e mudam-se os ódios....

Estamos aqui...

A Vera foi desta para melhor, o que não quer dizer necessariamente que ela está morta, a verdade é que ela foi desta realidade (Portugal) para uma realidade bem melhor onde podemos justificar as nossas parvoíces com o consumo de drogas (Holanda).
A vida é injusta!
Porque é que ela tem a legalização das drogas leves e nós temos a tomada de posse do Cavaco, será que ninguém compreende que a segunda opção só é possível e viável aliada à primeira?
Muito injusto!
O Benfica a empatar com o Naval, a duas semanas de jogar com o Barcelona...
"Barça tem Deco, Ronaldinho e Messi mas nós temos Luisão, Petit e Simão"
Linguisticamente parece-me uma comparação, no entanto, não compreendo!
Terrivelmente injusto!

Às vezes as pessoas perguntam-me coisas como "então a Kathleen Gomes?", é com algum orgulho que respondo "a Kathleen Gomes morreu!".

Porque é que as chaves de casa e do carro não são uma extensão do corpo humano?

(Cada vez dou mais razão ao meu pai quando me diz “só não perdes a cabeça, porque está presa ao pescoço!").

Elizabethtown

Ontem fui ver o Elizabethtown. Saí de lá com um único pensamento em mente: Será que Drew e Claire são da mesma rede? E se sim, que raio de tarifário é aquele?

O ponto mais baixo...

Este fim de semana atingi o ponto mais baixo da minha existência.

Sábado à noite, fui buscar um DVD ao meu clube de vídeo Rocky.

O facto de estar num sábado à noite em casa a ver um DVD, que fui buscar a um clube de vídeo chamado Rocky é muito preocupante.

No entanto consegui piorar as coisas e saí de casa com as calças de pijama por baixo das calças de ganga...

Por algum motivo estranho, tudo isto me pareceu muito lógico na altura. Agora sinto só que atingi alguma maturidade na minha vida, a maturidade dos 65 anos.
Apesar de tudo, fico feliz por saber que continuo a manter os descontos no cinema e autocarros...

Às vezes tenho momentos de extrema clarividência...

Tive um momento desses na semana passada quando estava a ver o Baywatch e pensei “Epá, isto não faz sentido nenhum!”.

Este senhor é que é

Adoro o Rui Duarte. Quero ser como ele quando for grande.
(acaba por ser um bocado estranho escrever um post a dizer bem de alguém mas é melhor começar por algum lado... enfim, deu-me para isso)

Sempre que passo pela estação de Metro do Campo 24 Agosto (Porto), sinto que estou cada vez mais perto de dar um tiro na cabeça...
Quem já lá passou sabe porquê, e para todos aqueles que o ignoram, fiquem sabendo que há três meses que aquela estação tem a mesma faixa de música ambiente em loop contínuo...
(isto parece normal mas é MUITO irritante)
...o que há de me levar à loucura pela certa.

Este fim de semana, enquanto passeava pelas ruas de Leiria, descobri numa das montras dessas lojas do centro histórico (assim como quem vai para o D.Dinis, perto da loja Iglésias), uma saia que custa 990 Euros.
Tudo me leva a crer que no cós da saia está uma cheque oferta no valor de 900 Euros, caso contrário não vejo como é que a coisa pode compensar...

Porque é que o papel higiénico não tem abertura fácil?

Estava ontem a andar para casa e entre cartazes do Mário Soares, Francisco Louçã, e os novos do Jerónimo, foi este o único que me chamou a atenção... obrigado Manel...!
(Curiosamente, este é, até agora, o único na cidade do Porto. Mais uma vez o Manel foi aos cofres onde guarda a mesada da avózinha, que ainda lhe dá 20 euros pelo Natal.. e curiosamente, está ao pé do Bessa. Porquê? Só Deus sabe...)

Apesar da ausência, ainda não esquecemos a causa...

É agora:
Template novo, vida nova!

(espera-se)

Fico feliz por saber que com a epidemia da gripe das aves, a expressão "Estás a chocar alguma...", vai finalmente fazer algum sentido.

Acabei de reparar que este blog não era actualizado à cerca de dois meses... Uma chatice!
De qualquer maneira aproveito mais uma vez para dizer: Kati, o ódio continua profundo...
Enviada especial d'O Público, em Cannes... Bahhh! Até me dá vómitos... A coisa está passada, mas não está esquecida; o tempo escasseia e o calor aperta; o que deus dá, deus tira; fia-te na virgem e não corras...

É com menos frequência que vemos bons momentos televisivos portugueses (principalmente senão tivermos TV cabo).
Ontem, felizmente, consegui apanhar um desses momentos que nos fazem acreditar que nem tudo está tão mal como se apregoa por aí...
Não sei bem como, mas dei por mim (adoro a expressão "dar por mim"), a ver o David Hasselhoff a matar uma enguia eléctrica de 6 metros com um desfibrilador, depois de uma luta intensa de um para um, debaixo de água. Até me vieram as lágrimas aos olhos...
Depois das conversas da Júlia Pinheiro com uma meia, um burro e uma avestruz, depois das reportagens do Jornal Nacional, a TVI tirou mais um coelho da cartola...
É com esta inteligência e coerência, que se ganham as audiências...

Ainda estou para aqui a pensar o que será que a Sagres tem na manga com aquele anúncio que circula com as meninas da novela... "No dia 6, com qual das duas é que quer jantar?"
O problema é que aquilo até parece um anúncio a um bom vinho (a fonte bem proporcionada, serifada clássica, aqueles Q's... quase que apostava na Trajan)... mas aposto que vai descambar num anúncio a cerveja preta e malte normal... (para além das diferenças do tom de pele, também elas estão vestidas de preto e branco...)

aceitam-se ideias... mas em princípio no final da semana revelam a segunda parte da campanha...

A VIDA COMO AQUÁRIO

Amici - vão ver o The Life Aquatic, do Wes Anderson. O homem está no seu melhor. Mesmo, mesmo.
Pontos a favor: Argumento. Diálogos. Sequenciação de planos. Direcção de actores. Actores. Fotografia. Componente Gráfica. Música. Quantidade indescritível e mirabolante de pormenores em todos os minutos do filme, ao ponto de levar à loucura (mas uma boa loucura).
Pontos contra: Só visto. Descrito, perde a piada. Não sei se é estigma da cultura imagética actual. Mas é interessante essa incapacidade de transmissão neste caso em particular.

Ps. Falando ontem com o Pedro, ele chamou-me a atenção para um facto engraçado: as nossas eleições foram realmente competitivas - não por serem uma mera disputa do poder, mas por serem uma competição pelo título de político mais sexy português. Ficámos a saber, pois claro, que o povo prefere aquele tipo de homem calado mas cujo olhar impõe respeito - assim o sexy discreto. Não que eu ache que o Sócrates imponha assim muito, especialmente de ter ouvido o seu discurso na rádio ontem de manhã. Achei-lhe a voz, sem a imagem (que normalmente compõe o quadro de contido mas seguro de si), especialmente arrogante. O carácter mefistofélico do nosso primo começa a ganhar a melhor? Veremos...
Ps2. Aprendi uma palavra nova ontem. Sufistémica. Será que a escrevi bem?

Fiquei parva quando no outro dia (re)vi o "Império do Sol". O filme é simplesmente soberbo. Os pormenores de realização, montagem, diálogos, planos, direcção de actores... o spielberg tem ali a escola toda.
E o ben stiller.. magro... e com os dentes podres?

O cinema não tem só esta maravilha da descoberta contínua pela sua replicação e continuação. Mas é talvez a que mais deslumbra o apreciador.

APANHADO DE ALGUMAS SITUAÇÕES

ou como ser palerma é uma coisa boa

1.
Fui recentemente uma frequentadora assídua do fantas. tendo como único propósito a minha diversão, nunca pensei que tais inventivas maneiras de passar o tempo fossem alguma vez originadoras de algo mais do que gastar dinheiro em sessões de cinema, com dores de cabeça subsequentes.
Ora não é o meu espanto quando, do nada, caio em mim e penso: isto aqui está cheia de realizadores, produtores, críticos de cinema... enfim, a nata da nata. Foi só às duas da manhã, quando de repente chega o Mário Dorminsky à nossa mesa, que eu comecei a pensar que secalhar estava um bocado deslocada.
Mas quando ele começou a criticar a Inês Nadais e a Kati (sim, a nossa querida), vieram-me as lágrimas aos olhos, e, entre a vista turva e o coração transbordante de alegria pensei "afinal, não somos só nós. há uma razão para continuar!".

2.
Adiante. Na minha modesta opinião, o "Nothing", que ganhou o Fantas, não foi do melhor que lá se viu. Não sei se o facto de não ter gostado do filme se prende de algum modo com o facto de ao meu lado durante toda a projecção ter estado sentado um jovem rapaz obeso e que cheirava mal. O que sei, é que de facto não achei piada ao conceito do filme, e especialmente, não achei piada a um dos actores ser histérico, o que me fez ter mais dores de cabeça do que momentos em que podia rir.

3.
De facto, o melhor que eu vi por lá foi: "Primer" (embora algumas pessoas me dissessem que ele estava a gozar com o público, assumindo-o como burro) - excepcionalmente bem filmado, com um desenho de planos espectacular, bem realizado, cheio de ritmo. Espectacular.
Depois, sem dúvida alguma, Bollywood, Bollywood, Bollywood. Delírio total com "Chori Chori Chupke Chupke" e "Parichay". Anseio por mais filmes indianos no Porto!
Quanto ao "Old Boy" - vamos a ver agora, no Passos Manuel. O "Sword in the Moon", outro coreano, foi bom mas com um final mauzito. Mas muito característico do género. Interessante.

4.
No outro dia reencontrei o Lola. Já não o via há um ano e tal, e ele chamou-me "bloguista". Também me disse que o João Bonifácio (do Público) nos rotulou de "Palermas". Não consigo pensar em razões para ficar mais feliz.

5.
Desculpem o tom fragmentado, mas estou numa aula sobre ética no design. Volto outro dia para falar do Santiago (filho da Fernanda Serrano e do Pedro Miguel Ramos).

PS.
A coisa melhor do Fantas foi conhecer gente espectacular. Como o Filipe Melo. I'll see you in my dreams, yeah!

LEIRIA, ESSA MANCHA LARANJA...

Durante uns tempos, Leiria foi uma cidade fixe e popular.
Foi a Leiria dos Silence 4, depois a Leiria do Telmo do Big Brother (fenómeno pouco fixe, mas muito popular), e por fim, foi Leiria do David Fonseca. Até aqui tudo bem...
Tudo bem até este fatídico domingo em que Leiria passou a ser... essa mancha laranja.
Apesar do nosso presidente da república achar que o governo PPD-PSD não era competente, dos 17 distritos acharem que do Dr. Santana Lopes devia ficar-se pela revista Caras, por alguma razão estranha que eu desconheço, Leiria votou maioritariamente PSD (e os poucos que restaram votaram PP). Contra ventos e marés, os leirienses acharam que o primeiro ministro deste grande país era um tipo competente, sensato e ainda com muito para dar (ou pelo menos o suficiente para mais 2 anitos).
Os leirienses, é soa boa gente! São pessoas honestas, humildes e inteligentes, que reconhecem um bom governo a milhas... São tão inteligentes que votam solidariamente no mesmo partido que elege presidentes da câmara injustamente envolvidos no caso “Apito Dourado” (processo que tem como única função difamar pessoas justas e honestas).
Infelizmente, não possuo nenhuma destas qualidades de leiriense típico... e, infelizmente, talvez a minha única alternativa seja o exílio político para um país tropical.
Para grandes males, grandes remédios...