ontem fui ao aeroporto de manhã, e deu para ver os títulos internacionais da imprensa, tipo, le monde, el país e coisas desse género.
fiquei um bocado triste com o cabeçalho do le monde que era qualquer coisa como "data histórica: 18 de junho, um dia memorável para a europa".
o que me fez pensar na dita constituição europeia, assinada lá por entre montes e vales e nós aqui no euro nem nunca mais nos lembrámos disso.
olho-a sobretudo com apreensão, porque tenho um bocado de medo do que ela irá trazer para nós e para a europa em geral. não me parece que a longo prazo sejam coisas muito boas, mas ao mesmo tempo, reconheço que esse é um rumo óbvio para o país, que obviamente não quer ficar esquecido nesta ponta da europa.
mas irrita-me que sejam outros a decidir por nós o que secalhar podia ser um bocado mais interactivo, num processo que, embora concerteza mais demorado, seria talvez mais satisfatório para os povos em geral.
ou pelo menos para mim.
acho que sou um bocado contra a constituição europeia mas agora também já não há nada a fazer.
por outro lado, só queria aqui dizer que a aventura do manuel monteiro no PND para mim não faz qualquer sentido. acho que o rumo para um país mais equilibrado democraticamente passa por uma alternativa semelhante à dos EUA ou do Reino Unido: dois partidos base. já está assente que a democracia não funciona, e faz para mim mais sentido ter dois partidos a opor-se, um de direita e um de esquerda, com alternativas diferentes (pelo menos "mais" diferentes do que as do PS e PSD), e uma força mais militante e extremista talvez, em movimentos não partidários que, como está mais que provado hoje em dia, têm muito mais aderência do que os partidos.
é talvez uma alternativa polémica (a maior parte das pessoas a quem eu disse isto, como o ricardo, não concordam nada), mas é de facto o que me parece mais acertado hoje em dia, e tendo em vista o panorama internacional.
fiquei um bocado triste com o cabeçalho do le monde que era qualquer coisa como "data histórica: 18 de junho, um dia memorável para a europa".
o que me fez pensar na dita constituição europeia, assinada lá por entre montes e vales e nós aqui no euro nem nunca mais nos lembrámos disso.
olho-a sobretudo com apreensão, porque tenho um bocado de medo do que ela irá trazer para nós e para a europa em geral. não me parece que a longo prazo sejam coisas muito boas, mas ao mesmo tempo, reconheço que esse é um rumo óbvio para o país, que obviamente não quer ficar esquecido nesta ponta da europa.
mas irrita-me que sejam outros a decidir por nós o que secalhar podia ser um bocado mais interactivo, num processo que, embora concerteza mais demorado, seria talvez mais satisfatório para os povos em geral.
ou pelo menos para mim.
acho que sou um bocado contra a constituição europeia mas agora também já não há nada a fazer.
por outro lado, só queria aqui dizer que a aventura do manuel monteiro no PND para mim não faz qualquer sentido. acho que o rumo para um país mais equilibrado democraticamente passa por uma alternativa semelhante à dos EUA ou do Reino Unido: dois partidos base. já está assente que a democracia não funciona, e faz para mim mais sentido ter dois partidos a opor-se, um de direita e um de esquerda, com alternativas diferentes (pelo menos "mais" diferentes do que as do PS e PSD), e uma força mais militante e extremista talvez, em movimentos não partidários que, como está mais que provado hoje em dia, têm muito mais aderência do que os partidos.
é talvez uma alternativa polémica (a maior parte das pessoas a quem eu disse isto, como o ricardo, não concordam nada), mas é de facto o que me parece mais acertado hoje em dia, e tendo em vista o panorama internacional.